Entre Trancas e Cadeados
Ao abrir os olhos de manhã cedo
E se desfazer de suas trancas e cadeados,
O homem abre suas portas para o medo,
E para rua,o trabalho, vai ressabiado.
Sai a andar. Olhos em ambos os lados!
Olhar atentos no ônibus, casas, ruas e arvoredos.
A violência e o perigo já não andam camuflados,
Andam sim é de braços dados, um veneno azedo!
Foi o tempo em que os rostos eram tapados
Perambulando do luxo dos shoppings aos guetos,
Rindo seus risos escarnecidos e descarados!
E a liberdade se esvai pelo vão dos dedos.
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