Sumo dos olhos
Eu não choro
Me exalo na pele
Num alívio do poro
Que ao pelo fere.
Sorrio prá plateia
E miro o chão,
Ali, jaz meu caixão.
Evaporando, trajeto ignoro
E na base da derme, deslizo
Sem saber onde moro.
Atropelo o sorriso
E pela face escorro
Umedecendo o tecido,
Lento pelo corpo escorro.
Materna, a terra me tem no colo,
Num beijo sou absorvido,
Me findo num abraço quente do solo
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